O primeiro missionário presbiteriano a atuar no Brasil, o Rev. Ashbel Green Simonton, pouco antes de falecer, em 15/7/1867, apresentou um documento ao Presbitério do Rio de Janeiro intitulado “Os meios necessários e próprios para plantar o Reino de Jesus Cristo no Brasil”.

É desse importante documento que extraímos as seguintes palavras: “Em primeiro lugar, a boa e santa vida de todo crente é uma pregação do evangelho; esta é a mais eficaz. Na falta desta pregação, os demais meios empregados não hão de ser bem sucedidos. Uma vida santa não tem réplica. A experiência de todos os tempos prova que o progresso do evangelho depende especialmente da conduta e vida dos que são professos”.
“Foi a santificação de vida dos primeiros cristãos que propiciou o crescimento sadio da igreja mesmo em meio às perseguições.”
Simonton tem toda razão! Foi porque os primeiros evangélicos brasileiros se preocuparam com a santificação que o protestantismo teve sucesso em sua implantação em nossa terra! O inverso também é verdadeiro! É porque os evangélicos brasileiros deixaram de se preocupar com a santificação que se tornaram suspeitos. Pastores evangélicos são conhecidos pela aumento de suas riquezas, mas não pela sua santificação. Suas igrejas crescem. Seu número aumenta. Mas, apesar disso, não se nota diferença alguma na realidade de nosso país. Proclamação do evangelho sem santificação de vida não passa de propaganda enganosa! Foi a santificação de vida dos primeiros cristãos que propiciou o crescimento sadio da igreja mesmo em meio às perseguições. É a santificação de nossa vida a mais eficaz forma de evangelização nos dias de hoje.