Na década de 80, o piloto de avião Sadi Francisco percorreu muitas vezes a região de Santarém, PA, transportando garimpeiros. E foi lá do alto que ele viu a dimensão gigantesca da cidade situada na confluência dos rios Tapajós e Amazonas. Em contraste com a abundância de rios e matas, faltavam igrejas. E foi então que Sadi – que era presbítero na 1ª IPI de Londrina, PR – desafiou sua igreja local a tornar-se a igreja-mãe do trabalho em Santarém. Os frutos vieram e em 23 de outubro de 1988 foi organizada a IPI Santarém, que chegou a ter seis congregações. Uma delas se tornou igreja em março de 2000: a IPI Santarenzinho.
A igreja passou por vários problemas e em novembro de 2019, o Rev Osvani e sua esposa, a missionária Dirce, foram convidados a pastoreá-la. Veio a pandemia e o trabalho se tornou ainda mais desafiador. Desde 2023, há um Projeto de Desenvolvimento apoiado pela Secretária de Evangelização, com a liderança do casal. “Devido ao vasto campo, o Presbitério do Amazonas me autorizou a ministrar os atos pastorais no campo, ou seja, na Unidade Livramento (área urbana), Unidade Bom Jardim e Unidade São Raimundo (área rural). Também iniciei um trabalho evangelístico na Escola General Ruben Ludwig, que fica a aproximadamente 100 metros da Unidade Central. Tivemos a oportunidade de evangelizar muitas crianças, pais e servidores”, explica Dirce. O público alcançado caracteriza-se por famílias de baixa renda e quilombolas, que dependem da transferência direta de renda por parte do governo, tornando-se assim improvável formar comunidades autossustentáveis. Para ela, no entanto, o principal desafio é que cada membro da igreja possa assumir seu chamado diante de Deus.
