Da formação religiosa no Brasil às esferas de poder nos Estados Unidos
Nasci em 1976 e cresci na Igreja Presbiteriana Independente de Vila Yara, em Osasco, SP. Minha família sempre esteve profundamente envolvida na vida eclesiástica, e meu falecido avô, Carlos Hessel, foi uma referência de fé e serviço. Ele atuou como diácono e também foi vereador ‘adhemarista’ no antigo distrito de Torre de Pedra, no interior de São Paulo. Carlos Hessel, descendente de alemães, deixou um legado de fé e compromisso com a igreja e a sociedade, e sua influência sempre esteve presente na minha formação.
Desde a infância, fui moldado pelos ensinamentos bíblicos, especialmente na Escola
Dominical, que guardo até hoje como uma rica herança espiritual.
A mudança para Palmas e o desafio de viver no centro geodésico do Brasil
Quando mudamos para o Tocantins, já casado e com dois filhos, enfrentamos os desafios de viver no centro geodésico do Brasil, em Palmas. Embora parecesse ser uma experiência difícil, essa vivência acabou sendo extremamente enriquecedora.
Palmas, uma cidade pequena, mas com grande importância regional, foi palco de inúmeras transformações em nossa vida pessoal e profissional. A Igreja Presbiteriana Independente de Palmas foi nosso alicerce, oferecendo uma nova perspectiva de fé e apoio em um momento de adaptação.
A genética de fé viajando aos Estados Unidos
Em 2017, decidimos que a mudança para os Estados Unidos seria uma oportunidade de oferecer novos horizontes aos filhos e, ao mesmo tempo, de enfrentar desafios em um contexto mais competitivo.
A imigração trouxe consigo a chance de crescer em vários aspectos. Ao chegar aos EUA, encontramos nossa base na Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), que se tornou nosso refúgio de fé e fortalecimento.
Atualmente, minha membresia está na Igreja Presbiteriana de Miami Shores, na Flórida. Quando estou em Washington, DC, minha igreja é a histórica Igreja Presbiteriana da Avenida Nova Iorque, curiosamente frequentada pelo ex-presidente Abraham Lincoln (1809-1865), que, apesar de afirmar que era ateu, frequentava essa igreja que permanece ativa até hoje. E sempre tento disputar o banco de madeira doado pelo ex-presidente Abraham Lincoln à comunidade durante os cultos dominicais nas geladas manhãs da capital americana.

Da Igreja Presbiteriana ao cenário político global
Formado em Jornalismo, com MBA em Gestão de Novos Negócios pela ESPM e Diplomacia Brasileira pela USP, construí uma carreira de 24 anos na TV Bandeirantes. Ao me mudar para os EUA, minha atuação se ampliou de forma independente, sem qualquer emissora ou empresa patrocinando essa jornada.
Sou o único jornalista brasileiro independente atuando nas duas esferas de governo, na Casa Branca e no Pentágono, acompanhando a administração pública norte-americana, as relações internacionais, as políticas de defesa e os deslocamentos do presidente Joe Biden que, neste ano, cede lugar ao reeleito Donald Trump.
Minha trajetória tem sido de constante aprendizado e crescimento, sempre com o propósito de ser um testemunho da misericórdia de Deus em todas as minhas ações, acumulando viagens para mais de 25 países com realidades políticas e sociais complexas.
Fé e Jornalismo: caminhos que se entrelaçam
Minha vida profissional e eclesiástica sempre foram guiadas por Deus. Em tempos
de crise, acredito que a conexão com a Trindade é a chave para encontrar paz e propósito.
A promessa que fiz a Deus ao escolher o jornalismo em vez da aviação foi usar minha profissão como um testemunho de sua misericórdia.
Cumprir essa promessa tem sido desafiador, mas também uma grande bênção, sempre com o objetivo de edificar o Corpo Santo da Igreja.
Hoje, como convidado, compartilho minhas perspectivas com emissoras do Brasil e do mundo sobre temas que conectam os EUA ao cenário global.
Viver em Osasco, depois em Palmas e, finalmente, nos EUA tem reforçado como Deus me guia e fortalece. Minha fé tem sido essencial para enfrentar desafios, seja no Brasil ou no exterior, e minha trajetória tem sido de aprendizado, crescimento e serviço.







