Redescoberto Hino Cristão Antigo Ganha Nova Vida em Adaptação Moderna

Na década de 1890, arqueólogos britânicos fizeram uma descoberta extraordinária nas ruínas de Oxirrinco, no Egito: entre dezenas de milhares...

Um hino de 1.800 anos para um público moderno. O Hino de Oxirrinco é o hino cristão mais antigo com notação musical ainda existente — e foi reescrito por Chris Tomlin e Ben Fielding bem a tempo para a Páscoa.

Na década de 1890, arqueólogos britânicos fizeram uma descoberta extraordinária nas ruínas de Oxirrinco, no Egito: entre dezenas de milhares de documentos preservados no deserto, encontraram um fragmento de papiro com a notação de um dos hinos cristãos mais antigos conhecidos, o chamado Hino de Oxirrinco.

Chris Tomlin, à esquerda, e Ben Fielding ouvem “The First Hymn” no estúdio. (Captura de tela do vídeo)

Agora, mais de um século após sua descoberta e cem anos depois de sua primeira tradução, o hino foi recriado em uma nova versão musical intitulada O Primeiro Hino. A iniciativa é fruto da tradução de John Dickson — ex-compositor e atualmente professor de estudos bíblicos — em parceria com os renomados compositores Chris Tomlin e Ben Fielding, conhecidos por sucessos no meio da música cristã contemporânea.

A nova canção foi lançada na Semana Santa, junto com um documentário sobre o hino, exibido na Universidade Biola, em Los Angeles, e no Museu da Bíblia, em Washington, D.C. O projeto busca aproximar a antiga fé cristã dos tempos modernos, respeitando a essência do texto original, que louva a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo — em um contexto anterior ao próprio Credo Niceno.

A versão moderna combina elementos da melodia grega antiga, cantados por um vocalista egípcio, com uma nova composição acessível ao público contemporâneo. “Todos os poderes clamam em resposta. Toda a glória e louvor para sempre ao nosso Deus, Pai, Filho e Espírito, cantamos amém”, diz a nova letra.

Especialistas em música cristã, como Marc Jolicoeur, já manifestaram entusiasmo com a adaptação, destacando sua beleza e conexão profunda com as raízes da fé. A pesquisadora Shannan Baker também apontou o crescente interesse atual por materiais que remetem à autenticidade da igreja primitiva.

Para Dickson, o hino é um lembrete da confiança alegre dos primeiros cristãos em meio à perseguição e um símbolo de unidade para os cristãos de todas as tradições.

 

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