Qual o tamanho da sua Aldeia?

Se a aldeia do poeta Fernando Pessoa era “grande como outra qualquer, porque eu sou do tamanho do que vejo”, o trabalho da Missão Caiuá em Mato Grosso do Sul é bem maior do que os olhos podem ver.

Servindo ao indígena, desde 1928, para a glória de Deus, a Missão tem treze congregações na reserva Jaguapiru e Bororó e atua em nove aldeias no estado. Um dos campos evangelísticos da Caiuá fica perto do município de Amambai (bem na divisa com a aldeia do mesmo nome). É lá que trabalham os missionários Francisco Sérgio Gonsiorkiewicz e Mirian.

O casal está na Missão desde 2004. Além de zelar pela manutenção do espaço físico da base e das congregações, Sérgio dá suporte pastoral e evangelístico às cinco congregações do campo (duas na Aldeia Amambai e três nas aldeias Jaguary, Guaimbé e Limão Verde). Ele também é pastor na IPI do Jardim Panorama e pastor auxiliar (tempo parcial) na IPI de Amambai. Miriã é professora de Escola Bíblica Dominical, ajuda na organização de eventos (caravanas, viagens missionárias, recepção de visitantes etc.), participa do louvor e trabalha de perto com o discipulado de mulheres, entre outras coisas. 

Nossa aldeia é imensa

Em sua carta de oração, Sérgio destaca a distância entre as aldeias, a partir do local em que eles moram. Se somarmos tudo, dá 135 quilômetros de estradas ruins a serem percorridas regularmente em veículos velhos e desgastados. “Nossa aldeia é imensa, os irmãos moram longe uns dos outros e, constantemente, precisamos servi-los com o que temos e com o que fazemos”, conta Sérgio.

Apesar das dificuldades, o trabalho está dando frutos. As famílias são atendidas com suprimentos, roupas e brinquedos, educação e saúde. No próximo dia 03 de agosto, vinte jovens serão batizados. 

Chamado

Ainda bebê, na década de 60, Sérgio teve pneumonia e, em meio a lágrimas e súplicas por sua cura, a mãe da criança o dedicou ao Senhor. “Ela fez um voto a Deus: se sobrevivesse, eu poderia ser um padre – na época, era católica – ou um pastor, conforme o que Deus quisesse. Anos depois, em outubro de 1984, numa conferência na Igreja Batista da minha cidade, ouvi o chamado missionário arder em meu coração”, lembra.

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