Ele atua no Instituto Sonhe, em São Paulo que, em 2024, atendeu 36 mil crianças com 55 mil ações executadas. Marcos atua especificamente coordenando as doações para o Instituto. “Recebo, organizo, converso com os parceiros e, na medida do possível, atendemos as necessidades que surgem”, diz ele. Em sua carta de oração, o missionário destaca o programa “Jovens Sonhadores” – um tipo de mentoria para adolescentes. “Trabalhar com adolescentes é desafiador, mas extremamente gratificante”. Uma das ações especiais é o “Mural dos Desejos”, onde as crianças colocam seus sonhos culinários. Coisas simples para muitos — como um bife com batata frita — ainda são um luxo para algumas delas, considerando o contexto em que vivem.
Enquanto alimenta sonhos de crianças e adolescentes, o Instituto luta para manter-se. A doações não são abundantes, mas a equipe segue confiante na provisão de Deus. Há 15 anos Deus tem suprido o Instituto, que celebrou seu aniversário, com uma linda festa no Teatro Gamaro, em São Paulo.
Desafios pessoais
Além dos desafios institucionais, Marcos também enfrenta desafios pessoais. “Em fevereiro, fui diagnosticado com um quadro leve de depressão. Tive dificuldades com o sono e estava sobrecarregado de atividades. Busquei ajuda médica e iniciei acompanhamento psiquiátrico. O médico recomendou terapia, aumento da atividade física e o uso de medicação. Desde então, tenho seguido esse cuidado: comecei a terapia, intensifiquei os exercícios e hoje, pela graça de Deus, estou melhor e sem o uso do medicamento”, conta.
Outro projeto do qual Marcos faz parte é o “Adote Índia”. “Entre abril e junho, visitei diversas igrejas para divulgar o nosso café, que tem sustentado os projetos do Good News Centre na Índia. Nosso maior desafio hoje é conseguir mantenedores recorrentes para a missão”.
