A vida, em seu sentido mais essencial, compara-se com uma árvore frondosa, frutífera, cheia de energia, como bem descreve o Salmo 1. Essa imagem evoca mais do que sucesso; traduz florescimento para quem confia somente em Deus e entrega ao Senhor toda a sua existência, as suas escolhas, sua ética, sua esperança.
É desta fé e obediência vívida que os justos são nutridos. É desta confiança exuberante que sorvemos a água que nos hidrata e potencializa nossa jornada. Crescemos do jeito adequado – não como projeções de personagens fictícios, mas como seres mais parecidos com o que Deus sonhou para nós, ou seja, mais nós mesmos à semelhança de Cristo. O sonho de uma árvore é ser mais árvore. Este é o ponto.
Deus nos chama para a vida – a união entre nossa jornada e os propósitos eternos do Senhor. Nesta trajetória, seguimos semeando, cultivando, frutificando e alimentando outros.
A mesma imagem da árvore foi desenhada posteriormente pelo profeta Jeremias (Jr 17.8). E neste caso, ele acrescenta que “quando não chove, ela [a árvore] não se preocupa; continua dando frutas”. Isso nos faz pensar que a vida abundante também enfrenta dias de fastio.
Nesta edição de “O Estandarte” compartilhamos com o leitor(a) ideias e experiências de irmãos e irmãs em busca dessa vida abundante. Sem dúvida, você será encorajado a se tornar essa árvore do salmista, que resiste, acolhe e dá frutos.
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