Bodas e Jubileu de Ouro: Dalva e Rev. Manoel Guerra

Aos dezoito anos fui para São Paulo fazer o curso de teologia em nosso seminário. Dias antes da mudança, encontrei-me com a Dalva...

“Aos dezoito anos fui para São Paulo fazer o curso de teologia em nosso seminário. Dias antes da mudança, encontrei-me com a Dalva e disse ‘profeticamente’: Vou para o seminário, mas vou voltar e então nos casaremos. E foi o que aconteceu seis anos depois”. Foi o que disse o Rev. Manoel Alves Guerra no mês passado, 50 anos depois de seu casamento com Dalva Lange Guerra, ocorrido na IPI de Tupã, SP, em 4 de janeiro de 1975. No dia 12 de janeiro deste ano, o casal comemorou bodas de ouro no templo da 1ª IPI de Campinas. Na mesma ocasião, mais um motivo de agradecimento: os 50 anos de ordenação pastoral do Rev. Manoel Guerra.


A decisão de fazer o seminário, segundo Manoel, veio entre os 12 e 13 anos, quando já colaborava com os pastores na IPI de Osvaldo Cruz. O desejo foi reforçado porque estes pastores também eram seus professores na escola secular, entre eles os Revs. Joaquim Walter Guize e Mário Ademar Fava. 

Os estudos no Seminário da IPI em São Paulo aconteceram em dois locais. No Jardim Bonfiglioli e na rua Artur Prado. A ordenação ocorreu em 6 de janeiro de 1974, em Osvaldo Cruz, SP.

As igrejas de Mirandópolis, 2ª de Araçatuba, Tupi Paulista, Andradina, 1ª de Campinas, Canaã e Vila Ipê, em Campinas, Amparo e Sumaré,foram as IPIs pastoreadas pelo Rev. Guerra. 

Foram sete anos em Mirandópolis e outros sete na Vila Ipê, os maiores períodos. Atualmente, Guerra faz parte da equipe pastoral da 1ª de Campinas, onde colabora com a Geração de Ouro, grupo dos 60+ da igreja.

 

Culto comemorativo de ação de graças
O culto de comemoração dos 50 anos contou com a participação de cinco pastores, os Revs. Assir Pereira, Casso Mendonça Vieira, Erivaldo José de Oliveira, Márcio Miranda de Oliveira e Sidnei Costa. 

Teve também os corais de adultos e da Geração de Ouro, ambos da igreja local e o da IPI Canaã. 

A família que se formou nestas cinco décadas estava completa na cerimônia. Os filhos Eloísa, Fernando e Miriam, e os netos Bruno, Filipe e Benício. O primeiro é filho de Eloísa e Carlos Eduardo; os demais, de Fernando e Raquel.

Alianças

Guerra e Dalva convidaram o Rev. Assir Pereira para a cerimônia das alianças. Havia um motivo especial para isso: Assir e a esposa Dayse foram padrinhos no casamento celebrado pelos Revs. Lauresto Rufino e Antonio Mário Penha. 

Os netos menores, Filipe e Benício, entraram com as alianças, acompanhados de Bruno, o mais velho. ‘É muito perigoso convidar um velho chorão”, brincou Assir, o oficiante. “Ainda mais com as ligações que temos”, completou. Ele relembrou Eclesiastes 3 na renovação dos votos. ‘É o momento de celebrar a vitória de 50 anos”.

O Rev. Márcio Miranda de Oliveira, da IPI de Alterosa, trouxe também uma palavra ao casal. Citou dois versículos, 1 Samuel 7.12 e Salmo 126.3, em sua meditação. “Estou emocionado, honrado e grato a Deus.”  Márcio lembrou que sua filha Raquel é casada com Fernando, filho de Manoel e Dalva. “Estamos aqui para pedir que o bom Deus, que já abençoou no passado, também os abençoe no futuro. A palavra deste momento é gratidão”.

 

Ministério
Casso Mendonça Vieira, pastor da 1ª IPI de Campinas, fez a parênese. Leu Jeremias 1.4 a 8, apontando quatro tópicos sobre o ministério pastoral: a vocação não é autoproclamação; existem as limitações; não se deve ter medo; e o convite de Deus para descansar. “Minha palavra é que continue perseverante e seja fiel”, completou Casso.

 

Dalva e Guerra, professores

Dalva Lange Guerra nasceu em Rinópolis e queria ser professora de educação física desde pequena. Formou-se na Faculdade de Educação Física de Araçatuba, prestou concurso e ingressou no magistério estadual. Lecionou em Murutinga do Sul, concluiu o curso de pedagogia em Pereira Barreto e pós-graduou-se em Educação de Jovens e Adultos. Quando mudou para Campinas, lecionou em diversas escolas municipais da cidade. Foi gestora do Ceprocamp, escola profissionalizante.

Enquanto fez o seminário em São Paulo, o Rev. Manoel, natural de Osvaldo Cruz, também cursou Letras em Mogi das Cruzes. É apaixonado pela literatura brasileira. Lecionou português em diversas escolas no Estado de São Paulo. Exerceu cargos de direção de escola e na secretaria de ensino. Defendeu dissertação de mestrado na Faculdade de Educação da Unicamp, com o tema: “Conselho de escola: construindo a participação no país da exclusão”, sob orientação do professor Nilson Joseph Demange.

 

Na IPI do Brasil
Além dos 50 anos de pastorado, cargos e funções em concílios, Manoel Guerra exerceu outras atividades na IPI do Brasil. Por quatro anos, na década de 80, lecionou Teologia da Missão em nosso seminário. Participou da Comissão de Educação Cristã, quando foi lançado o projeto Semente de produção de material próprio para Escola Dominical.

 

Roberto Costa, membro da 1ª IPI de Campinas, SP

 

Assista ao culto dos 50 Assista ao culto dos 50 anos: 

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