AG termina em espírito de conciliação e esperança

A Assembleia Geral (AG) terminou neste sábado (02/08), após reuniões desde a quinta-feira, dia 30/07, nas dependências do Hotel Nacional Inn, em São Paulo, SP, com um espírito cristão de conciliação, entendimento e esperança. Com o forte desejo de desenvolvimento nas diversas frentes ministeriais, os presentes lidaram com debates relacionados à vida da igreja, entre eles, diretrizes pastorais para questões ligadas à sexualidade, esclarecimentos sobre o caso da demissão da FATIPI do professor Valdinei Ferreira, aplicação da redução progressiva de repasse de recursos das igrejas locais para a denominação, entre outros.

Com atenção detalhada, os presentes analisaram, a partir de comissões, os relatórios de projetos, ações e instituições da IPI do Brasil em todo o país.

Por amor à igreja

O Rev. Paulo César de Souza, do Presbitério de Carapicuíba, em São Paulo, participa das Assembleias Gerais (AG) desde 2005 e acredita que o sistema presbiteriano conciliar das reuniões reflete a natureza do povo de Deus exercendo o governo da igreja. Nesta AG, Paulo percebeu um ambiente de conciliação e entendimento. “Quem está aqui está pensando, primeiramente, no melhor para a igreja. Se o melhor para a igreja é pacificar e fazer acordos, é o melhor caminho. A igreja não pode se dividir, porque, no final, a divisão a enfraquece”. Paulo lembrou do conselho bíblico: “na multidão de conselhos há sabedoria” (Pv 11.14).

O Rev. Clayton Leal da Silva, do Presbitério de Botucatu, SP, também já participa há muito tempo das AGs, desde a década de 80. Para ele, é importante ver que cada um de nós vem de sua região com indagações, contribuições e contradições. “Quando o amor pela igreja é maior do que as diferenças, acontece o que aconteceu na primeira assembleia da igreja em Atos 15: ‘pareceu bem a nós e ao Espírito Santo’. Acho que conseguimos, de certa forma, isso aqui nesses dias, porque a igreja não é nossa; é de Deus”. Esse sentido espiritual tem muita coerência com a palavra devocional do Rev. Rodolfo Montosa, do Presbitério de Londrina, PR, no início do dia. Baseado nas exortações de Cristo em Mateus 23.1-39, ele enfatizou que “sem submissão não nasce a igreja”. Segundo ele, uma igreja viva segue os valores de Cristo, que são totalmente diferentes dos valores do mundo.

Já a Rev. Tabta Rosa de Oliveira, do Presbitério Sorocaba e coordenadora nacional das crianças, (que não veio à AG como delegada, mas como ouvinte), participou pela primeira vez de uma Assembleia Geral da diretoria. “Foi um tempo de conhecer mais pessoas e de condução do Senhor. Eu sabia que teríamos temas difíceis, mas fui surpreendida pela forma como ela foi conduzida pelo Espírito Santo”.

Tabta acredita que a AG pode levar lições para as igrejas locais. “Levamos para nossas igrejas este senso de responsabilidade. Temos que contribuir e participar atividades do trabalho da diretoria e dos ministérios nacionais, porque – afinal – eles trabalham para a igreja local”.

O experiente Rev. Mário Ademar Fava, do Presbitério de Piratininga, SP, agradeceu, em oração pública, a Deus pela unidade da igreja e pelas resoluções tomadas.

Divulgação das resoluções da AG

Todas as resoluções da AG, por meio de suas atas, serão informadas e publicadas em breve pela diretoria da denominação. “O Estandarte” também publicará na edição de agosto um caderno especial sobre o AG.

Reuniões futuras

A AG contou com a presença de mais de 200 delegados representando todos os 62 presbitérios da IPI do Brasil. As reuniões foram dirigidas pelo presidente da diretoria, Rev. Sérgio Gini. Além das AGs, que acontecem a cada 2 anos, estão programadas duas reuniões da liderança executiva ainda neste ano (setembro e novembro).