No segundo dia, AG celebra 122 anos de história da IPIB

As homenagens começaram pela manhã e se estenderam até a noite, com o culto na Catedral Evangélica

O segundo dia da Assembleia Geral (AG), 31 de julho, foi marcado pela celebração dos 122 anos da IPI do Brasil. As homenagens começaram pela manhã – com menções ao longo das reflexões bíblicas e na ordem das sessões deliberativas – e se estenderam até a noite, com o lindo culto de ações de graças na emblemática Catedral Evangélica de São Paulo – o primeiro templo da IPIB.

Reencontro com Jesus

Ao começar o dia, o Rev. José Drailton da Silva compartilhou lições sobre o reencontro de Jesus com os discípulos após sua ressurreição (João 20.19-23). “Jesus havia morrido e os discípulos sofriam o sentimento de perda, frustrações e decepções, medo e ansiosos quanto ao futuro”. Drailton aponta três transformações pessoais que o encontro com Jesus provoca nos seus discípulos: 1) a aflição se transforma em paz (“paz seja convosco”); 2) a tristeza se transforma em alegria (“alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor”); 3) a fraqueza se transforma em força (“recebei o Espírito Santo”).

“A experiência que os discípulos viveram é a Palavra de Deus para nós. Um dia fomos chamados. Mas, por vezes, situações nos deixaram com medo, angustiados e aflitos. O Ressurreto se dispõe ao reencontro conosco. Aquele que nos guiou até aqui, durante 122 anos, é poderoso para continuar nos conduzindo”, conclui.

Sessão 2

A segunda sessão deliberativa realizada no segundo dia da AG abordou diversos temas, entre eles, a discussão sobre redução da porcentagem de contribuição das igrejas para a denominação, a eleição do Conselho Fiscal e os relatórios de atividades da Diretoria. Vale destacar também a participação do diretor executivo da Aliança Evangélica Brasileira, Cassiano Luz, que agradeceu aos presentes a parceria da IPIB nas ações de socorro emergencial no Rio Grande do Sul – cooperação essa realizada com afinco e amor às famílias vítimas por conta das enchentes na região em 2024.

Outro tema abordado na segunda sessão foram os dados colhidos no Censo da IPI em 2024. 99% das igrejas locais participaram do Censo. Entre as diversas estatísticas apresentadas, vale destacar o crescimento líquido da IPI nos últimos quatro anos (2020-2024) em 5% quanto ao número de igrejas organizadas, 7,5% quanto ao número de congregações iniciadas e 8,7% quanto ao número de municípios alcançados. Segundo o Censo, a IPIB terminou o ano de 2024 com exatos 82.808 membros.

Um programa divino de expansão e consolidação da igreja

O culto de ações de graças pelos 122 anos de existência da IPI do Brasil, realizado na Catedral de São Paulo, às 20h, foi marcado pela alegria da jornada trilhada até aqui e pela convicção de que Deus tem sustentado nossas igrejas. Com a linda participação do Coro Maestro João Wilson Faustini e do pastor e músico Asaph Borba, louvamos a Deus por sua fidelidade na caminhada do seu povo.

 

A liturgia do culto contou com a participação honrosa de quatro ex-presidentes da Diretoria, bem como do presidente atual.

Em seu sermão, o presidente Rev. Sérgio Gini, trouxe à tona o que ele chamou de “programa divino de expansão e consolidação da igreja”. Baseado nas palavras do profeta Isaías 54.2 (“Alargue o espaço de sua tenda e aumente o toldo de sua habitação; não o impeça; alongue as cordas e firme bem as estacas”), o pregador listou quatro imperativos: 1) Alargar a tenda (expansão física e amplitude da capacidade; visão missionária); 2) Estender as cortinas da habitação (expansão dos limites da convivência humana e comunhão; estabelecer uma identidade cristã clara e distintiva numa cultura cada vez mais relativista); 3) Alongar as cordas (elementos essenciais para dar estabilidade na tenda; fortalecer os vínculos que sustentam a unidade da fé); 4) Firmar bem as estacas (representa pontos de ancoragem; ter bases doutrinárias e espirituais sólidas).

“A transformação não é um evento isolado. É um processo contínuo. Somos chamados a viver isso em todas as esferas da vida. A transformação não é meramente estrutural ou organizacional. É espiritual e mental. Não temos força para isso, mas Deus nos dá o Espírito para a transformação de dentro para fora”, conclui Gini.

Homenagens

Em seguida, os presentes fizeram uma bonita homenagem a dois longevos pastores: Rev. Messias Anacleto Rosa e Rev. Mário Ademar Fava, com 65 e 60 anos de ministério ininterruptos, respectivamente. Por questões de saúde, o Rev. Messias não pôde estar presente, mas foi representado pelo Rev. Rodolfo Montosa.

O culto encerrou-se com todos os presentes entoando o hino “Pendão Real”, canção histórica que traduz ricamente a identidade da IPI do Brasil.

Foto de Lissânder Dias

Lissânder Dias

Membro da 2ª IPI de Maringá, PR, e do Conselho Editorial de O Estandarte

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