Na margem esquerda do maior rio do mundo – o Amazonas – há uma congregação da IPI do Brasil na comunidade Benjamin Constant, no Amatari, no município de Taguatiara, AM. Ao som das águas caudalosas, o Evangelho é pregado persistentemente por um casal de missionários nativos (Dionatas Nascimento e Dara Gonçalves). O trabalho na região começou há 60 anos com o pastor-missionário Mario de Abreu Alvarenga. Depois dele, muitos já passaram por lá, mas poucos ficaram por muito tempo em função do choque cultural e das limitações geográficas e financeiras. Dionatas e Dara conhecem bem o contexto, pois nasceram na região e servem ao Senhor há mais de 10 anos entre as comunidades ribeirinhas.

Graças ao apoio da 3ª IPI de Manaus, AM, do Presbitério do Amazonas, da Igreja Missão por Amor, da 1º IPI de Bauru, SP, e da Secretaria de Evangelização da IPI do Brasil, que cobrem o sustento do casal, o trabalho está se consolidando dia a dia. As outras despesas são custeadas pela própria congregação. Segundo a missionária Dara, além de ações como os cultos dominicais, reuniões de oração e evangelização direta, o foco do esforço é o discipulado. “Entendemos que o discipulado é uma ferramenta importante para a consolidação da igreja”, diz ela. Outro desafio é o treinamento de líderes. “Estamos visando a nossa congregação se tornar uma igreja organizada, mas para isso é necessário de mais pessoas para nos ajudar a liderar”.
Raquel Preste Vieira, de 60 anos, é cristã desde os 13 anos de idade. Ela que faz parte da Congregação de Amatari, onde é superintendente da Escola Dominical, não esconde a alegria de ver florescerem as sementes que foram plantadas há 60 anos. “Sou muito feliz pela vida dos meus irmãos que fazem parte desta igreja. Espero em Deus que eu venha a servi-Lo até o final da minha vida”, diz.








